Obs: confira o tracklog no final da postagem.
Quem nunca, ao trafegar pela
BR-249 sentido Diamantina e Vale do Jequitinhonha, se deparou com uma evolução
rochosa que lembra as “corcovas” de um camelo e uma pequena placa sinalizando:
Camilinho a 4 km?
Tratam-se, então, de uma cadeia
de afloramentos rochosos que separa a antiga região de mineração de Diamantina da região produtora de alimentos em Curvelo e Corinto e uma pequena comunidade
– o Camilinho.
Antigos registros oficiais atestam
a existência, já em meados do Século XIX, de casinholas e ranchos às margens do
Córrego da Sepultura, na época denominadas Fazenda das Abóboras. O
posicionamento geográfico beneficiou a comunidade pela possibilidade de
prestação de serviços e pela oportunidade de comércio junto aos viajantes e
tropeiros que transitavam na região.
A comunidade se tornou conhecida quando
da instalação dos ranchos de tropas e das vendas. Posteriormente, pela
construção da Escola e da Capela (Capela de Nossa Senhora das Dores, construída em 1918).
Nos dias de hoje, o distrito da
cidade de Gouveia-MG, Camilinho, quase nada mudou. Capela e Escola servem fazendas, sítios
e algumas dezenas de moradores. No entanto, a tranquilidade, o sossego e as belezas
naturais fazem com que os aventureiros e visitantes não se arrependam de desviar
o seu caminho para conhecer a localidade.
Obs: Clique nas fotos para
visualização em tamanho original
BR-259 sentido Diamantina e o Morro do Camilinho
Saída para Camilinho à 23 km da ponte do Rio Paraúna, BR-259 sentido Diamantina
Descida para o Córrego das Sepulturas
Tracklog:
http://www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=15228449